Curiosidades e Fatos
Fabricação
Um acordeon Todeschini modelo Super 8, chegava a ser composto por 3856 peças. Eram utilizadas na fabricação madeiras que chegavam a ficar secando por 10 anos. Entre elas, açoita cavalo, cedro, canela e caroba. Escrevia-se a lápis a data de fabricação nos acordeões no início, com a evolução passou a ser impressa por carimbo. Entre os anos de 1932 a 1973, a Todeschini produziu mais de 170.000 acordeões, e atingiu-se a marca de fabricar 1750 acordeões em um único mês.
Musicalidade Todeschini
Por trás de tanto sucesso, a Todeschini contava com Honeide e Adelar Bertussi, os “Irmãos Bertussi”, difusores do Acordeon Todeschini, que pelos palcos onde se apresentavam, havia a oportunidade para o povo conferir de perto o resultado de um exemplar.
Também contribuíram de forma abrangente na busca da qualidade dos instrumentos, visitavam a fábrica, para conferir e testar os acordeões prontos, e com a bagagem musical que possuíam, apontavam onde se podia aperfeiçoar, sempre em busca da excelência.
Muitos artistas usavam o acordeon Todeschini, em shows e apresentações, também em gravações de LPs como, Luiz Gonzaga, Pedro Raimundo, Mary Terezinha (a gaiteira que formava dupla com Teixeirinha), entre tantos. O Acordeon Todeschini por sua sonoridade característica atraia profissionais e amadores o sucesso foi grande e permanece até hoje.
Exportação
Era plausível a qualidade dos acordeões fabricados pela Todeschini, que além de conquistar o mercado nacional ingressou na exportação para países como, Argentina, Chile, Venezuela e México. Tendo acontecido por volta de 1962 um pedido da famosa marca Hohner, que a empresa fabricasse acordeões com a sua marca mundialmente conhecida, para exportar aos Estados Unidos, um exemplo é o acordeon Hohner Carmen IV.
Recall
Acerca de 1963, a Todeschini possivelmente foi a primeira empresa da América Latina a realizar um recall, pois foi identificada uma falha na produção que ocasionou a posterior desafinação dos instrumentos, foi reconhecido que uma nova cola usada, resultou no enferrujamento de todas as palhetas, essas as responsáveis pela matriz do som através da vibração sonora. O transtorno foi grande, a inovação não havia dado certo, a decepção ocorreu, mas a Todeschini assumiu as responsabilidades para substituição das vozes e colagem de modo tradicional com cera, até mesmo de muitos acordeões já exportados. Este problema nota-se até hoje em acordeões que chegam a oficinas para manutenção.
O incêndio
Era uma sexta feira, 13 de agosto de 1971, A Todeschini foi atingida por um grande incêndio, o fogo queimou durante dois dias. Segundo consta em matéria da edição número 1, da Revista Gaúcha, que Adelar Bertussi e Adelar Neves publicaram durante os anos 70, A fábrica ocupava uma área própria construída de 14.000 m², 470 operários produziam uma média mensal de 700 acordeões e 3.000 unidades de móveis diversos. Perderam-se nas cinzas em torno de 4.000 acordeões em produção e 700 prontos.
Brasões, Selos e Logotipos
Brasão Todeschini o mais conhecido.
Utilizado em Modelos Super 8, Super 7, Super 6. outros modelos que usam a tampa grade.
Selo Verde encontrado nos acordeões Todeschini fabricados entre 1956 a 1965.
Selo Amarelo utilizado entre 1966 a 1971. Foi a última serie de fabricação antes do trágico incêndio.
Selo Preto foi utilizado entre 1971 e 1973, nos acordeões que restaram após o incêndio e antes do encerramento da produção.
Luiz Matheus Todeschini
Nasceu em 15 de Setembro de 1906, antiga Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Foi Fundador da Acordeões Todeschini.
Personalidade visionária, ocupou cargo de vereador em 1947, foi vice-prefeito em 1951 e prefeito por quase dois anos em Bento Gonçalves-RS.
Também foi fundador e sócio fundador de empresas como, moveleira, vinícola, construtora, cutelaria, hotelaria, gráfica, cinema, confecção, rádio, comércio e outros. Faleceu aos 89 anos, em 17 de abril de 1996 em Bento Gonçalves-RS.
A Luiz Matheus Todeschini nossas Homenagens e Agradecimentos, pois suas “Gaitas Todeschini” através do tempo, nos proporcionam alegrias e emoções!
A Todeschini anunciava seus acordeões em revistas da época como, O Cruzeiro, Manchete, Seleções, e outras exemplares de 1960 a 1963.
a Rainha do Fandango
A Rainha do Fandango é natural da cidade de Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul.
A sua produção começou de modo formal em 28 de abril de 1939 com o nome Todeschini e Cia. Ltda.
Depois de ter passado por uma fase de artesanato caseiro, pelas mãos do fundador da empresa,
Luis Matheus Todeschini
A Todeschini alcançou uma combinação ideal: bom preço, alta qualidade, durabilidade,
excelente sonoridade e certa leveza.
Se comparando a acordeões italianos, que são mais caros, mais pesados em parte,
e ainda para as aplicações de trabalho onde a maioria dos acordeonistas atuam, o baile,
o acordeon Todeschini se destaca, pois o importado se torna desconfortável pelo seu certo peso
para apresentações de média e longa duração,
além do custo de instrumentos Italianos.
Mesmo paralisada a linha de fabricação das gaitas há muitos anos, a gauchinha Todeschini,
ainda é um instrumento muito utilizado, pois sobrevive pelas mãos de reparadores e afinadores
como na oficina de Danilo Arcari em Bento Gonçalves.
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